Não é uma situação desafogada, mas está longe de outras realidades vividas no futebol português. Os jogadores do Barreirense têm os salários em dia - o presidente Manuel Lopes deixou a garantia: "Felizmente, está tudo em dia, e podemos dizer que temos uma situação equilibrada." Ainda assim, não está muito distante o tempo em que o atraso nos pagamentos se prolongou por vários meses. "Basta recuarmos ao final da época passada, em que, apesar de termos conseguido a subida à Liga de Honra, tínhamos três meses de salários em atraso", garantiu.

Ficava por saber como é que, em tão pouco tempo, se resolveram as situações mais aflitivas. A resposta é simples: avançou-se para a venda de património. "O dinheiro da venda do terreno onde se encontra actualmente o Estádio D. Manuel de Mello serviu para regularizar dívidas." Mas não se pense que o presente do Barreirense é fácil, até porque as receitas são poucas, já que se limitam às quotas dos sócios e aos bilhetes dos jogos. Existem ainda as verbas do Bingo do clube, mas, segundo Manuel Lopes, "actualmente, a facturação resume-se a apenas 20 por cento do que era há dois ou três anos".

No âmbito desportivo, o médio Artur vai, esta tarde, fazer uma ressonância magnética ao joelho direito, depois da entorse sofrida na passada sexta-feira. Ausentes do trabalho de grupo continua Mário Pessoa, também a recuperar de uma lesão. Por seu lado, Miguel Ângelo encontra-se ao serviço da Selecção Nacional de Sub-21 e Marco Airosa foi chamado à selecção de Angola.

JOSÉ AUGUSTO GONÇALVES (O Jogo Online)